A reflexão sobre como aplicar a chamada "economia verde", ecologicamente correta e sustentável, no ambiente empresarial foi destaque na 12ª. Conferência Internacional Ethos, que será encerrada nesta sexta-feira (14), em São Paulo. Na coletiva de balanço do evento, o presidente do Instituto Ethos, Oded Grajew, o vice-presidente, Paulo Itacarambi, e o presidente do Conselho Deliberativo da entidade, Sérgio Mindlin, comemoraram a predisposição demonstrada pelas empresas e entidades presentes a conferência em preservar as relações éticas entre todos os públicos com que se relacionam.
Para a diretoria do Instituto Ethos, os debates da Conferência reforçaram aos participantes o conceito de que a sustentabilidade vai além da preocupação com a venda e divulgação de produtos de baixo impacto ambiental: está implícita no senso de preservação somente de relações sociais benéficas às pessoas.
"A competição entre transnacionais e pequenas e médias empresas exige uma inovação tanto nos produtos, quanto nos processos e relações, com base na sustentabilidade", enfatizou o vice Paulo Itacarambi. Mais do que os problemas em si, os representantes das empresas presentes discutiram a maneira ideal de se portarem diante deles.
Além dos 1.080 previamente inscritos, o evento contou, no total, com a presença de cerca de 1.700 participantes, atraídos também pelas atividades culturais gratuitas, abertas ao público. A 12ª. Conferência foi prestigiada por 78 palestrantes de diferentes nacionalidades, 29 deles estrangeiros.
Neste ano em sua terceira edição, a Mostra de Tecnologias Sustentáveis, que acontece simultaneamente aos debates, reuniu "cases" de destaque de 37 empresas expositoras, que apresentaram tecnologias sustentáveis inovadoras, soluções que minimizam impactos sociais e ambientais. A proposta era exibir de cadeias produtivas de produtos e serviços totalmente "limpos", que só tragam vantagens aos produtores, usuários e ao meio ambiente.
Destaque para produtos ecologicamente corretos, como cartões de crédito, fios e cordas produzidos a partir de reciclagem de embalagens PET, composteiras para reciclagem doméstica de lixo orgânico ou chuveiros que economizam água e energia, ou ainda para serviços que promovem a inclusão, como a consultoria para inserção adequada da pessoa com deficiência no mercado de trabalho.
(Com informações da assessoria de imprensa)
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