Não sou uma eco-chata, mas tento!

Não sou uma eco-chata, mas se vivesse assim na prática, isso não seria um problema para mim – até porque fama de ser chata já tenho há tempos

Mas do que a possível alcunha, causa-me maior desconforto não conseguir fazer coisas simples na linha “menina bacana e super cidadã”. Melhor dizendo: não ter disciplina suficiente para colocar adiante alguns projetos pequenos, mas que, sim, têm algo a oferecer para o futuro.

Usar menos guardanapos, por exemplo. Vivo me policiando para reduzir o consumo de tais papeizinhos em restaurantes, lanchonetes e em casa mesmo. Infelizmente, não consigo ficar em apenas uma unidade, sempre utilizo uns três ou quatro – e isso me irrita muito.

Produzir pouco lixo. Pense que é quase um sonho não ter o desprazer de, nos finais de semana, quando passo mais tempo em casa, ver o volume de itens ir aumentando na lixeira.

Por que temos necessidade de consumir tanto? Por que precisamos comprar biscoitos embalados separadamente (utilizando mais plástico para isso)? Por que sinto necessidade de comprar um sapato novo verde ou lilás?

Será que a ânsia de ter tanto, de consumir muito e de levar para casa a mais recente novidade das gôndolas ou das passarelas vai nos fazer mais felizes?

Será que não era melhor o tempo que que tínhamos apenas o sapato da escola, um chinelo e o calçado/roupa de missa?

Pense um pouquinho sobre o quanto você compra/consome/gasta de dinheiro e energia em atos e itens que não são, nem de longe, essenciais na sua vida.

Só o fato de parar para refletir já é um bom começo...