A Fundação Margarida Maria Alves foi a única entidade da Paraíba premiada este ano pela Brazil Foundation, instituição que capta recursos nos Estados Unidos para projetos sociais brasileiros. A organização paraibana mereceu destaque com o projeto “Educação para a Saúde e Meio Ambiente”.
Ao todo foram aprovados 26 projetos em todo o Brasil, metade deles no Nordeste. Desde 2001, a entidade apóia instituições sociais brasileiras que propõem soluções criativas e diferenciadas para os desafios enfrentados em todo o Brasil nas áreas de educação, saúde, direitos humanos, cidadania e cultura.
Na Paraíba, as ações vão contemplar a "Comunidade Unida", grupo de 60 famílias que habitam as margens da Mata do Xem-Xem, no município de Bayeux. Lá, convivem de forma improvisada e sem acesso aos serviços básicos, em um terreno por onde passam gasoduto e linhas de alta tensão. Através do projeto apoiado pela Brazil Foundation, serão realizadas oficinas sobre reciclagem, saúde e associativismo com a comunidade.
Segundo a assessoria de imprensa da Fundação Maragarida Maria Alves, a proposta é oferecer à comunidade informações sobre seus direitos, inclusive à moradia, e torná-la apta a participar de discussões junto ao poder público. O foco será o acesso à saúde e a um meio ambiente equilibrado.
INTERVENÇÃO
A "Comunidade Unida" foi formada por famílias provenientes de assentamentos que viram naquela localidade a esperança de uma vida melhor. O maior problema que os moradodores enfrentam é a falta de saneamento básico, inviabilizado por conta dos dutos de gás que passam por baixo das casas. Como não há coleta de lixo na região, a mata do Xem-Xem serve,
atualmente, de lixão para os moradores.
Diante das carências da comunidade, a Fundação Margarida Maria Alves iniciou uma intervenção no local através dos Juristas Populares.A partir daí, nasceu a ideia de uma oficina de sabão ecológico para aproveitar os restos de óleo que saiam das cozinhas improvisadas. A iniciativa já conta com o apoio do restaurante Tábua de Carne, que doou coletores seletivos de lixo e está oferecendo assessoria nas oficinas.
Não concordo com esta política de cotas,pois para se fazer uma inclusão social de qualidade,deve-se melhorar a base(ensino fundamental).Logo,esse tipo de ação leva-nos a questionar como estão os nossos estudandes de nível superior.
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